sábado, 12 de dezembro de 2015

Motores Diesel Euro 5 em evolução da espécie

Completados quase três anos da adoção no Brasil dos motores diesel Euro 5 para caminhões e ônibus que atendem aos limites de emissões da legislação Proconve P7, em vigor desde o primeiro dia de 2012, ainda existem no horizonte consideráveis melhorias a desenvolver para tornar os veículos comerciais pesados fabricados no País mais eficientes e atraentes. 

Ninguém acredita, contudo, que o vetor dessa evolução seja de novo a legislação, pois o próximo passo para limitar ainda mais as emissões de poluentes, o P8 com propulsores Euro 6, não é esperado antes da virada da década – e com a queda substancial do mercado nacional essa possibilidade só é vista para além de 2022. 

“O motor diesel já é mais limpo do que o a gasolina, houve grande investimento no Euro 5, mas o retorno disso agora se estende por um período maior. Pensar em Euro 6 para antes de 2021 ou 2022 é prematuro, pois esperávamos por volumes que não aconteceram, nem sequer foi feita a substituição dos caminhões antigos pelos novos. Ainda não tivemos recompensa pelo Euro 5, nem mesmo a ambiental”, avalia Thomas Püschel, diretor de vendas e marketing da MWM Motores Diesel, que equipa caminhões e ônibus MAN/VW, Volvo, Agrale e Volare. 

Para ele, o mercado atual, que caiu para 70 mil caminhões e 20 mil ônibus este ano, não justifica (nem paga) a adoção de legislação de emissões mais apertada. “O mercado não aceita mais soluções que aumentam custos”, pondera Mário Massagardi, vice-presidente de engenharia da divisão Diesel Systems da Robert Bosch América Latina. “É preciso agora tornar o Euro 5 atraente”, defende.

Com informações: Fortalbus

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