terça-feira, 11 de agosto de 2015

Investimentos em transportes precisam crescer oito vez para os serviços terem qualidade, diz BNDES

O Brasil investe mal e pouco em mobilidade urbana para garantir qualidade de vida para os cidadãos. O que se constata na prática todos os dias em ônibus lotados e trens e metrôs insuficientes, o BNDES traduziu em números apontando o déficit da malha de transportes públicos e quanto em recursos seria necessário investir. 
E os valores não são nada baixos: para que em 2027, ou seja, daqui a doze anos, as cidades das quinze regiões metropolitanas mais populosas do Brasil tenham sistemas de mobilidade urbana com qualidade seriam necessários investimentos de R$ 234,8 bilhões neste período. O número é oito vezes maior que as médias atuais de investimentos. Hoje os recursos aplicados em mobilidade urbana pelas diversas instâncias de governo, sejam municipais, estaduais e federal, equivalem a 0,05% do PIB. Esta é a média apurada pelo BNDES de 1995 a 2013. 

Países da Europa e da Ásia investem anualmente de 0,5% a 1% do PIB para os transportes urbanos. O estudo do BNDES chegou a este valor levando em consideração dados como tamanho da população, tipo de meio de transporte adequado, perspectivas de crescimento no número de habitantes e de viagens e os sistemas de transportes já em implantação.

Fonte: Uol

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