segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Tarifa de ônibus tem defasagem de até 16% e vira nova “bomba”

O fim da corrida eleitoral traz de volta uma “bomba tarifária” prestes a explodir no colo de prefeitos e governadores. Alvo das manifestações de junho de 2013, as tarifas de ônibus acumulam defasagem de até 16% e precisam de reajustes “salgados” nos próximos meses.
Governos estaduais e municipais se veem agora diante do seguinte dilema: ou aumentam o valor da passagem, contrariando a voz das ruas, ou colocam mais dinheiro em subsídios, fragilizando as contas públicas. Ignorar o assunto, implica o risco de encarar uma espiral de ações judiciais movidas pelo setor. “É preciso que haja respeito aos contratos”, diz o presidente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha. 

Segundo ele, se não houver resposta à defasagem na remuneração garantida em contrato pela prestação dos serviços, a tendência é uma onda de cobranças no âmbito administrativo e na Justiça. Um levantamento inédito da NTU aponta onde estão os problemas. O déficit calculado pela associação ainda não leva em conta a alta, na semana passada, no preço do óleo diesel. Cunha afirma que os prefeitos e governadores não precisam necessariamente optar por reajustes no valor da passagem. 

Com informações: Valor Econômico

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