Falta de infraestrutura, como ruas estreitas e com pavimentação precária, foi o principal problema apontado durante o 4º Passeio de Reconhecimento da Operação do Transporte Público promovido pelo CTMU. Representantes da sociedade civil, imprensa, Prefeitura e Câmara Municipal também participaram da ação.
A rota escolhida foi a 303/333, que corta a cidade de leste a oeste.
Segundo o gerente de Tráfego da Expresso Nacional, Carlos Santos, a linha 303 percorre diariamente 23,4 quilômetros em 80 minutos, já a 333 faz um percurso de 24,2km em 85 minutos. No entanto, devido à infraestrutura de algumas ruas, como no bairro do Glória, Monte Castelo, Santo Antônio e Bodocongó, os ônibus terminam fazendo o trajeto com até 50 minutos de atraso. Cada linha faz 55 viagens por dia e transporta uma média de três mil passageiros.
Durante o passeio, os membros do CTMU também puderam identificar a falta de abrigos para passageiros, intervenções no leito das ruas que provocam o desvio da rota, gerando o aumento da rota em cinco quilômetros. Ao longo do passeio, também foram observados muitos estacionamentos irregulares em áreas que prejudicam o trânsito e a velocidade operacional do ônibus.
Segundo o coordenador do CTMU, Anchieta Bernardino, no bairro de José Pinheiro foram encontradas diversas irregularidades na ocupação do espaço público. “A população reclama da qualidade do transporte coletivo, mas não compreende que os problemas do setor são consequências da logística urbana. A cidade cresceu sem oferecer estrutura aos cidadãos e o serviço de transporte público deve ser entendido a partir desse contexto”, enfatizou.
Fonte: Jornal da Paraíba
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