Na Estação das Artes, a primeira turma de operadores do sistema de transporte urbano sentiu na pele as dificuldades sentidas por pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida. Na 4ª edição do Programa Humanizar, o tema abordado foi ‘Humanização para o Transporte de Pessoas com Necessidades Especiais’.
A primeira turma, com 25 operadores, teve acesso a aulas teóricas e conceituais sobre deficiência, tipologias, legislação e boas práticas. Além disso, os profissionais foram expostos a situação de acesso ao transporte coletivo em cadeiras de roda e com pesos nas pernas, simulando a dificuldade de locomoção. Ao final do projeto, cerca de dois mil motoristas, cobradores e líderes de campo terão passado pelas atividades.
“Os operadores estão podendo ter essa experiência de vivenciar as situações e se colocar no lugar do outro”, afirmou o superintendente de Mobilidade Urbana, Adalberto Araújo, que abriu a etapa do programa.
De acordo com ele, o objetivo é mudar as relações entre operadores e atendentes, melhorando o serviço. “Estes profissionais são de grande importância por estarem na ponta do sistema. Esse trabalho age de forma eficiente por funcionar de baixo para cima”, explicou.
O motorista Luciano Almeida afirmou que as aulas o fizeram sentir algo que antes não compreendia. “Coloquei os pesos para subir as escadas e ficou mais difícil, sem forças. Dá medo do ônibus partir antes de concluir a subida. E na cadeira a sensação é de que estava desprotegido. É muito difícil e isso nos faz mudar nossa forma de agir”, afirmou.
Fonte: Mais PB
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