Terminou sem lance o leilão da empresa Busscar, sendo o mais esperado dos últimos meses. A partir de agora, caberá a justiça a decidir os próximos passos para vender os ativos da empresa e pagar os credores. A reunião foi iniciada com a oferta do conjunto da operação por 49% do valor de avaliação. Nem se quer as peças atraíram os investidores.
Trata-se do terceiro leilão, onde no primeiro, as fábricas foram oferecidas pelo valor de avaliação. Já no segundo, por 60% do valor.
A empresa que organizou o leilão não descarta receber novas ofertas de compra. Uma das manobras usadas por investidores, é aguardar valores mais baixos.
Em entrevista ao jornal “A noticia”, a leiloeira Tatiane Santos Duarte conta que casos em que envolvem operações fabris, o processo geralmente é demorado.
Fundada na década de 40, após adquirir uma dívida de R$ 2 bilhões, contando juros, impostos e débitos com fornecedores, trabalhadores e bancos, a empresa teve a falência decretada em 27 de setembro de 2012.
por Renatto Lobo
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