quarta-feira, 20 de abril de 2016

Dos 1960 pontos de ônibus de João Pessoa, 800 estão sem abrigos

Dos 1.960 pontos de ônibus instalados em João Pessoa, 800 estão sem estrutura de proteção, o que representa 40,8% do total. O dado confirma um problema que é um dos principais motivos das reclamações da população, principalmente em dias de chuva, junto ao Conselho Municipal de Mobilidade Urbana de João Pessoa. 

De acordo com superintendente da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de João Pessoa (Semob­-JP) ,Carlos Batinga, a maioria das reclamações parte dos bairros mais afastados do centro da cidade. Batinga aproveita para anunciar que nos próximos 15 dias, serão instalados 200 novos abrigos pela cidade. 

De acordo com o superintendente, no entanto, nem todas as paradas de ônibus podem receber a instalação das estruturas de proteção. "Nós avaliamos cada tipo de abrigo de acordo com o tamanho da calçada. Por exemplo, um abrigo de 1,5 metro cabe em um calçada de 2 metros porque deve ser instalada a pelo menos 50 centímetros da linha do meio fio. Em algumas calçadas menores do que isso, não vai ter como instalar o abrigo, a não ser que seja feito exclusivamente para elas”, explica. 

Abrigos estreitos são rejeitados: Em janeiro deste ano, a Prefeitura de João Pessoa instalou novas paradas de ônibus no anel externo do Parque Solon de Lucena, a Lagoa. Apesar dos abrigos serem novos, muitos usuários de transporte público reclamam que a cobertura é transparente, estreita e não protege todo mundo do sol e do vento do local. Segundo a Semob, o órgão vai aumentar o número de abrigos e melhorar a proteção, mas ainda não estabeleceu um prazo para isso. Além dos pontos da cidade onde não tem abrigo, há muitas paradas de ônibus com a estrutura comprometida. “Na Epitácio Pessoa, por exemplo, os abrigos já têm 11 anos, então é algo que exige cuidado e manutenção. Estamos pensando em substituir todos esses abrigos também”, diz Batinga.

Fonte: Jornal da Paraíba

Um comentário:

SuperDuper disse...

Em João Pessoa, metade das paradas de ônibus não possui os abrigos, espécies de estrutura em metal que protege os passageiros dos raios solares e das chuvas enquanto aguardam a chegada dos coletivos. Segundo a Semob, na capital, existem 1960 pontos de ônibus, distribuídos nos bairros atendidos pelo serviço de transporte público. No entanto, só em 800 deles há as coberturas. Principalmente, em pessoas que vão cedo para seus locais de trabalho ou estudo.

A falta de espaço das calçadas impede a instalação dos abrigos em alguns trechos. O equipamento possui uma cobertura de dois metros de comprimento. Por isso, precisa ser instalado em calçadas amplas. É uma questão de segurança. Os abrigos precisam ser colocados, no mínimo, com 50 cm de distância do meio-frio para evitar acidentes.

Os abrigos só devem ser colocados em locais em que as pessoas esperem o coletivo para seguirem sua viagem no sentido Bairro-Centro. Nessas paradas as pessoas estão indo para o emprego ou escola. Já nas paradas de sentido inverso, não é necessária nenhuma parada, porque o passageiro desce e vai embora. Ele não fica no ponto esperando mais nada.

Uma mudança prevista para ocorrer é o deslocamento dos pontos de ônibus para o canteiro central das vias. A ideia foi criar faixas exclusivas para o trajeto dos ônibus, que circulam na via esquerda dos principais corredores da cidade. Dessa forma, as paradas, que estão instaladas na calçada, foram removidas para o canteiro central.

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