Os projetos de mobilidade urbana para o Brasil em 2016 devem ter de 20% a 25% menos recursos liberados pelo BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Isso representa uma redução significativa em relação aos R$ 8,5 bilhões desembolsados para transportes urbanos e metropolitanos em 2015.
O motivo principal é a crise econômica e fiscal que teve origem no descontrole das contas públicas. A crise, que começou com gerenciamento dos recursos federais, também afeta os Estados. A estimativa de queda de desembolsos é do chefe do Departamento de Mobilidade e Desenvolvimento Urbano do BNDES, Rodolfo Torres.
A redução de recursos para mobilidade urbana em 2016 vai afetar o ritmo das obras ainda 2017 pelo menos, já que muitos projetos deveriam ser iniciados neste ano e complementados no ano que vem.
Até 2012, a média de liberação de recursos do BNDES era de R$ 1 bilhão por ano, essencialmente para metrô de alta capacidade e trens urbanos e metropolitanos.
A partir desta data, até mesmo com vistas para a Copa do Mundo de 2014 e seu legado (pífio diante das promessas), outros projetos começaram a contar com mais recursos do BNDES, como monotrilhos – trens que circulam em elevados, BRTs- Bus Rapid Transit, que são corredores avançados de ônibus de maior capacidade e velocidade e VLTs – Veículos Leves sobre Trilhos, espécies de bondes modernos.
Fonte: Ponto de Ônibus
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