sábado, 15 de agosto de 2015

Situação do transporte público em Campina é grave

Ao participar de uma audiência pública na Câmara Municipal de Campina Grande, para discutir a situação atual dos transportes coletivos na cidade, o vereador Napoleão Maracajá fez duras críticas as empresas que tem permissão para explorar o sistema. Napoleão que foi autor do pedido de audiência, disse que a situação do transporte público na cidade é grave. 
A população segundo ele, tem reclamado constantemente dos serviços, prestados de forma a desejar. - O transporte público é grave pelo preço, é grave pela sua distribuição geográfica – disse Napoleão Maracajá. Ele também falou sobre a implantação dos Consórcios entre as empresas de ônibus da cidade. Confessou que ouviu pouco sobre o assunto, e que precisa entender a lógica e o que trará de melhoria para a população. Muitos campinenses tem reclamado muito do Consórcio formado por quatro empresas. 

Segundo a população, os ônibus tem atrasado muito e filas tem se formado constantemente nas paradas de ônibus. Napoleão Maracajá, ressaltou que o objetivo da audiência pública foi discutir as dificuldades que a população enfrenta quanto ao transporte, no município de Campina Grande. Ele criticou a forma como foi instituído o último reajuste da passagem dizendo que mesma foi definida e homologada sem aviso prévio e em um final de semana, pegando os cidadãos de surpresa. Já os estudantes que usaram a tribuna, defenderam um transporte de qualidade e com tarifas acessíveis e também o passe livre no serviço público de transporte para todos os estudantes. Os principais problemas apontados pelos participantes da audiências pública estão relacionadas as condições dos carros, considerados “velhos”; falta de segurança em pontos e também nos ônibus, questão da mobilidade e acessibilidade e o tempo de espera. Entre as reivindicações destacam-se ampliação das rotas em bairros mais populosos, implantação de ciclovias, faixas exclusivas para ônibus; ampliação da “passagem temporal”; implantação de abrigos nos pontos de ônibus e carros novos para dá segurança aos passageiros 

O representante da classe trabalhadora, na audiência pública, José Antônio do Nascimento, também criticou a forma como o Conselho Municipal de transporte define o preço da tarifa e defendeu a democratização do mesmo, ampliando o número de representantes, o que segundo ele tem deixado de fora algumas entidades representativas da população. Já o representante do SITRANS, Anchieta Bernardino, argumentou que o preço da passagem é um estudo técnico que visa cobrir todos os investimentos feitos para o bom funcionamento do transporte público e ressaltou que quando se reduz do cálculo final, a diferença quem paga é o Poder Executivo.

Fonte: PB Agora

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