quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Ônibus com motor dianteiro: é hora de humanizar o transporte de verdade

Em alguns veículos temperatura real chega a 54 graus e sensação de 65 graus. Barulho ultrapassa o limite do tolerável

Muito se fala em humanização do transporte: até mexer com o bolso. Nesta época de calor intenso se para quem trabalha e dirige o próprio carro ao conforto do ar-condicionado a situação já não é a das melhores, a exposição de várias classes de trabalhadores a altas temperaturas faz com que seja necessário rever alguns ambientes do exercício da profissão. 
É o caso de motoristas de ônibus, em especial os que trabalham com os modelos de motor dianteiro. Com um termômetro digital de precisão, foi possível verificar que no posto de motoristas a temperatura varia entre 42 graus e 54 graus enquanto a temperatura externa marcava 31 graus. “É a pior época do ano para trabalhar. Levo uma toalha para secar o suor, dá cansaço demais, dores no corpo. Tento levantar um pouco a calça. Chego em casa acabado”, revela um motorista.

Ônibus com motor dianteiro pode custar até 20% menos que um veículo de porte semelhante com motor atrás. Além disso, a manutenção destes modelos é mais barata também. É fato que nas cidades brasileiras, as vias em má estado de conservação e a topografia irregular. É importante destacar também que os modelos de ônibus mais novos têm um melhor isolamento acústico e térmico, mesmo sendo com motor dianteiro. Mas não há como negar que por maior que seja a tecnologia, motor na frente é sempre mais quente e barulhento.

Com informações: Ponto de Ônibus

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