Um amigo e parceiro de atividades profissionais, como que surpreso, pergunta-me quanto ao que teria a OAB-PB a ver com a questão de climatização dos ônibus de João Pessoa, isto – conforme notícia que ele lera – em nome da defesa dos direitos do consumidor, porquanto assim fora provocada pelo vereador pessoense Renato Martins.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpOQKuL5ESKH22Wmup_0lE4IKxfh8xFJ0XxmxnfOVRJtY4at-xjcYqG1SdQHRxHvk71YnDeAvspUH5DWGgEoCdMUA4jIWw-xozlYx49CPkDQKtJuUC6fdSIXUTiUjTunr-5UelGngLqrAd/s1600/08201.jpg)
Merece ser acrescentado, para melhor reflexão sobre esse assunto, que os próprios veículos, os que tenham ar condicionado, obviamente custam mais caros do que os outros convencionais. E a informação disponível é a de que em relação aos veículos tipo padrão esse custo de aquisição acresce-se, por unidade, entre R$ 45 mil e R$ 90 mil, podendo dobrar esse custo em referência aos veículos articulados. O mais preocupante, porém, na adoção de veículos com ar condicionado, é o fato do acréscimo no custo de manutenção, o que levou a cidade de Curitiba a pronunciar-se contrariamente em relação à sua frota. Em outras palavras: Se em João Pessoa o consumo de combustível já é de 1,6 milhão de litros/mês, esse quantitativo passaria para 2 milhões (400 mil litros a mais).
Percebe-se que este é um assunto muito complexo, tanto que a maior e mais rica cidade brasileira, São Paulo, só conta com 60 ônibus de uma frota de 14.800 veículos.
por MÁRIO TOURINHO
Nenhum comentário:
Postar um comentário