quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Categorias reivindicam fim do dinheiro nos ônibus

A onda de violência que tomou conta das cidades brasileiras tem levado medo e desemprego para uma categoria importante de profissionais: motoristas de ônibus. Diariamente chegam notícias denunciando assaltos a motoristas do transporte coletivo urbano, aterrorizando um profissional que tem sob sua responsabilidade a condução de vidas. 
Diante da falta de atitudes por parte das autoridades e preocupadas com a falta de segurança para garantir que o profissional do volante possa desempenhar sua atividade com mais tranquilidade, lideranças sindicais que representam a categoria estão reivindicando o fim da circulação do dinheiro no interior dos ônibus. 

Cartões Vale Mais, de Campina Grande
O Sindicato dos motoristas de ônibus faz a reivindicação espelhada nas experiências bem sucedidas de cidades como Campo Grande (MS), Natal (RN), Curitiba (PR), Goiânia (GO), Santos (SP), dentre outras, onde esse tipo de violência foi praticamente extinto. Inicialmente, parece que a proposta dos trabalhadores chega a ser uma boa solução para conter a onda de assalto no transporte público. 

Em Campina Grande, por exemplo, o sistema dispõe de tecnologia moderna e a passagem já é paga com o uso do cartão eletrônico, cujos créditos podem ser pagos em até 30 dias. O fim do dinheiro no transporte coletivo de Campina Grande poderia ser implantado gradualmente, a partir do horário noturno, quando acontece a maior incidência de assaltos, segundo os relatórios policiais.

por Fernando Soares

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