quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Os idosos no transporte coletivo da Capital

Na quarta-feira 13 de outubro a AETC-JP esteve no Conselho Municipal dos Direitos dos Idosos de João Pessoa (CMDI-JP). Participando de uma reunião extraordinária daquele colegiado atendendo ao convite que nos fora feito por sua presidente, Irene Delgado de Araújo. Na pauta da reunião constou o assunto “transporte urbano de João Pessoa”, vez que os membros desse importante órgão de defesa dos direitos dos idosos pretendiam – e assim o fizeram – apresentar situações de desconforto que têm ocorrido nos ônibus de nossa cidade em face, como disseram, de condutas inadequadas por parte de alguns motoristas. 
Estas atitudes inadequadas corresponderiam principalmente a “partidas e freadas bruscas”, assim como “não prestar bem atenção quando da entrada ou descida das pessoas, dando a largada do ônibus sem que estas pessoas concluam a subida ou a descida... e como conseqüência caem e se machucam”. Reclamaram também que há motoristas que “queimam a parada” quando percebem que o passageiro que está no “ponto do ônibus” é pessoa idosa “só porque não pagam a passagem” – destacaram! Pior: disseram que há motoristas que informam que não param para idosos “por orientação dos donos dos ônibus”! Claro que não procede essa justificativa de que a “queima de parada” seja por orientação das empresas. 

O setor empresarial têm consciência de suas responsabilidades sociais e principalmente para com as pessoas idosas e de necessidades especiais, isto tão caracterizado que desde alguns anos a Unitrans mantém um projeto denominado “Melhor Idade”, com o qual disponibiliza um ônibus todo caracterizado para esse fim e que tem apoiado os vários grupos dessa “melhor idade” em passeios por nossa terra e cuja maior baluarte desse projeto foi dona Creuza Pires! Na reunião foram apresentados três casos de idosos que se machucaram por queda dentro do ônibus. Foi solicitado a identificação veicular porque naquele momento da reunião circulavam pelas ruas de João Pessoa nada menos do que 468 ônibus, realizando, a cada dia, bem mais que 4 mil viagens. Daí ser importante que a reclamação aconteça, mas com a identificação do veículo, para evitar uma indevida generalização de mal procedimento por um efetivo de cerca de 1.300 motoristas!

por Mário Tourinho

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