sexta-feira, 4 de julho de 2014

AETC-JP considera 14% de aumento excessivo para motoristas

Tomando-se por base só os últimos dois anos, em cujos meses de julho, mediante acordos, aconteceram as Convenções Coletivas de Trabalho entre o Sindicato das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de João Pessoa e o Sindicato dos Motoristas da Paraíba, os salários dos trabalhadores desse serviço (que é essencial para a população) foram aumentados em índices superiores aos da inflação oficial. 
Em julho de 2012, enquanto a inflação anual registrava o índice de 4,92%, o aumento salarial acordado foi de 10%. E em julho do ano passado (2013) diante de uma inflação anual de 6,7%, os trabalhadores do transporte coletivo urbano de João Pessoa tiveram aumento salarial de 9%. Melhor ilustrando esse quadro, o salário dos motoristas de ônibus desta capital que era de R$ 1.264,00 (fora os 22% do tíquete alimentação), isto até junho de 2012, depois daqueles dois aumentos passou para R$ 1.515,00 (também sem incluir os 22% do tíquete alimentação). 

184% no tíquete de alimentação: O quadro aqui apresentado objetiva demonstrar e justificar o porquê das empresas de transporte coletivo urbano de João Pessoa haverem oficiado ao Sindicato dos Motoristas a incapacidade de acordarem um nova convenção coletiva do trabalho nos moldes por ele reivindicado, em que, só no item salário, aponta aumento de 14%. Entretanto, entre outras reivindicações de ordem econômica está a de unificação do tíquete alimentação em R$ 500,00. Mas, se possível fosse atender esta reivindicação de unificação em termos absolutos, significaria dizer que, por exemplo, o cobrador que hoje tem tíquete alimentação de R$ 176,00 passaria a tê-lo de R$ 500,00 correspondendo a um aumento de nada menos do que 184%. 

Data-base da categoria: Nos esclarecimentos prestados no ofício que o setor empresarial encaminhou ao Sindicato dos Motoristas, deixou garantida àquela categoria profissional e demais trabalhadores do transporte coletivo de João Pessoa a respectiva data-base, que é 1º de julho, mas enfatizou ser necessária um maior prazo para uma mais ampla negociação, da qual deva participar representação da Prefeitura Municipal e/ou do órgão gestor do sistema, a Semob, para buscar-se uma solução ao impasse. Por isto, o setor empresarial nutre a esperança de que os trabalhadores possam revisar o posicionamento de greve já para o dia 7.

Com informações: Ascom AETC

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...