Economia de combustível, diminuição de poluentes sem comprometer a potência do motor e robustez para enfrentar o pesado tráfego das cidades. Esses são os atributos prometidos pela Série F 250 4x2 de motores e chassis dianteiros da Scania. A empresa sueca volta os olhos para o mercado de ônibus urbanos das principais capitais brasileiras.
Para conquistar terreno, a Scania aposta em uma maior distribuição de combustível para o motor. Enquanto alguns chassis comportam em média 5 litros de diesel, a versão F 250 recebe 9 litros em seus cinco cilindros. O acréscimo de litros não compromete a potência 250 cavalos da Scania F, garante a montadora. O torque máximo chega a surpreender: 1.150 Nm. Baixa rotação para tamanha robustez.
O diferencial, no entanto, não está apenas no motor. “Implementamos algumas mudanças construtivas no chassi para permitir uma melhor condição de acesso”, disse o gerente executivo da área da Scania, Eduardo Monteiro.
Segundo ele, o espaço de 450 milímetros assegura uma melhoria de fluxo, maior segurança e conforto ao usuário do transporte coletivo.
As bitolas traseiras e dianteiras conferem estabilidade frente às irregularidades do asfalto. A suspensão do chassi, dotada de molas trapezoidais, minimiza os efeitos de vibrações no veículo, além de evitar o desgaste prematuro dos pneus.
O espaço entre os eixos também foi expandido. A distância entre os rolamentos é de 6.500mm. A configuração permite a acoplagem de carrocerias de 12,6 até 13,2 metros de comprimento, além de proporcionar ao motorista com a coluna de direção ajustável. Dentre os opcionais do F 250, o conjunto de itens conta com duplo alternador (para instalação de ar condicionado), bloqueio de diferencial e freio ABS.
Sobre a emissão de poluentes, Eduardo Moreira fala que o novo F 250 atente às especificações do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve 7), apelidado de Euro 5, em alusão à legislação europeia regulamentadora. “A Scania adotou de dois anos para cá o Euro 5. Há uma redução de 80% das partículas poluentes, mas a diminuição depende do grau de pureza do diesel”.
Fonte: O Povo/Fortalbus
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