O proprietário da empresa de ônibus coletivo Cristã, Célio Fonseca, foi entrevistado e falou sobre a situação atual do serviço prestado na cidade de Patos. De acordo com Célio uma das maiores dificuldades dos ônibus coletivos é competir com os taxis coletivos, pois estes adotam o mesmo preço de passagem, não pagam impostos e não são obrigados a cumprir linhas pré-determinadas, ou seja, onde deixam os passageiros já pegam outros novos.
“Inicialmente iríamos parar a linha do Bivar Olinto, mas ainda estamos avaliando se o faturamento melhora pelo menos para cobrir as despesas. Estamos há três anos na cidade de Patos, e de lá pra cá só acumulando prejuízos”, afirma.
O proprietário da empresa também se queixa de ter procurado o poder público municipal ainda na gestão de Nabor Wanderley, para que o município adquirisse vales transporte para os servidores como forma de ajudar a empresa a prestar um melhor serviço.
“Infelizmente até hoje não recebemos nenhuma resposta do município nesse sentido. Outra solicitação seria uma melhor organização dos taxis coletivos para que houvesse um controle e que essa concorrência desleal diminuísse. Precisamos de uma atitude da prefeitura, caso contrário teremos que paralisar a linha do Bivar, muito embora ainda estamos avaliando essa hipótese”, relata Célio Fonseca.
Fonte: Patos Online
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