terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Só BRT não dá

Pelo visto, e a julgar por entrevista concedida pelo dirigente da Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) à CBN João Pessoa, o máximo a que podemos aspirar nessa matéria, coletivamente falando, é a faixa exclusiva para ônibus em grandes corredores viários e uma sinalização adaptada para permitir o fluxo ligeiro desse meio de transporte de massa na Capital.

O BRT, sigla em inglês que se traduz por ônibus de trânsito rápido, parece ser tudo o que há no horizonte da mobilidade urbana em nossa adensada e imobilizada urbe. Tal opção, estimo, fortalecerá cada vez mais o poderio dos empresários que exploram a concessão pública de transporte coletivo em nossa cidade, em detrimento de alternativas mais modernas, mais eficientes, menos poluentes e muito provavelmente mais baratas. O VLT e o Monotrilho que poderiam ser implantados em João Pessoa com ganhos fantásticos para uma parcela considerável da população deixar o carro na garagem e se deslocar com mais qualidade, conforto e economia.

Fonte: Jornal da Paraíba - por Rubens Nóbrega

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