terça-feira, 2 de janeiro de 2018

“Setor de transporte de passageiros não está brigando para ganhar dinheiro, mas manter negócio”, adverte Federação

O superintendente da Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Nordeste, Eiblyng Scardini Menegazzo considerou 2017 um ano difícil, devido a retração econômica que atingiu o setor, sensível a essas mudanças, o que motivou a abertura de processo falimentar por algumas empresas da base da FETRONOR. 

“Tivemos uma queda de demanda de aproximadamente 11%, o que implica em queda de receita e faturamento, diante da mesma quantidade ou manutenção dos custos. Isso torna um resultado que já era difícil ainda mais difícil. O que cresceu em 2017 foi o fator negativo para o setor, infelizmente”, constatou. Ele afirmou que a Federação se mantém próxima às bases, em busca de um alinhamento setorial, para que haja o máximo possível de eficiência da operação e da gestão do negócio. E lamentou o fato de o setor de transporte hoje não ser autônomo nem conseguir definir a questão tarifária, o que feito pelos políticos. 

Eiblyng Scardini, superintendente da Fetronor.
Retração de demanda: 

“Como houve uma retração de demanda, infelizmente, não temos como conseguir que o comércio faça uma promoção ou um mês diferenciado para buscar recompor essa retração. Buscamos isso da porta da garagem para dentro, na melhoria de processos de gestão e na questão da operação, com registro, em algumas situações, de redução de frota, minimizando assim os efeitos da conjuntura econômica negativa”, acrescentou. Segundo ele, quem mais sofre com essas situações é o usuário que precisa do transporte público, daí por que a Federação tem, diante da demanda retraída e de custo maior de operação, lutado muito para conseguir minimizar esses efeitos para ele.

Fonte: Cândido Nóbrega

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