Ônibus lotados nos horários de pico, movimento intenso no Terminal de Integração, longas esperas nas paradas e filas para entrar em um coletivo. Os problemas relacionados a mobilidade urbana são inevitávels nos grandes centros.
Em Campina Grande, o grande movimento nos ônibus não condizem com uma realidade, que tem preocupado os operadores do sistema. Nos últimos anos, a quantidade de pessoas que usam o transporte coletivo para se locomover na cidade caiu quase pela metade. Em cinco anos, o sistema perdeu quase dois milhões de passageiros, gerando um prejuízo mensal as empresas superior a R$ 4,5 milhões.
Em 2008, cerca de cinco milhões de pessoas usavam os ônibus mensalmente. Em 2016, esse número caiu para três milhões, uma diminuição de cerca de 40%, segundo dados da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP).
Essa queda cresceu no primeiro semestre de 2017.Segundo o diretor institucional do Serviço de Transporte Público de Passageiros por Ônibus do Município de Campina Grande, Anchieta Bernardino, as empresas de ônibus de Campina Grande perderem pelo menos 200 mil passageiros no mês de junho.
Os números apontam que os ônibus que circulam na cidade perderam, em média, quase 7 mil passageiros por dia. As causas do prejuízo, segundo Anchieta Bernardino estão no prolongamento da greve da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e no aparecimento de outros meios de transporte ilegais no município.
“Hoje em dia temos muitos meios de locomoção na cidade. Quem quiser pode fazer o transporte de passageiros, então isso dificulta muito a operacionalização do transporte coletivo. Somado a isso, temos a greve da universidade que nos tira uma parcela importante de estudantes que usufruem do ônibus para se locomover até a instituição” explicou.
Fonte: PB Agora
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