Recentemente aqui foi publicada a primeira parte do que titulamos “É assustadora a crise no transporte coletivo”, em cujos escritos evidenciamos dados de uma pesquisa feita pela NTU (Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos).
Para ilustrar localmente esse problema, que obviamente tem repercussão econômica negativa, dissemos que em começo dos anos 2000 aqui em João Pessoa a frota do transporte coletivo era de 357 ônibus que mensalmente transportavam cerca de 10 milhões de passageiros. Agora, ano 2016, com uma frota de 472 veículos (115 ônibus a mais), só consegue transportar aproximadamente 7 milhões de passageiros.
Porém, um outro motivo dessa crise no transporte coletivo é a falta de eficiente fiscalização contra os transportes clandestinos, impropriamente também chamados de “alternativos”.

Várias empresas legais, Brasil afora e Brasil adentro, já encerraram suas atividades por causa do transporte clandestino. Aqui, bem pertinho de João Pessoa, cidade de Bayeux, as recentes notícias são as de que a empresa responsável pela linha intermunicipal Bayeux/João Pessoa, empresa que já teve o nome Wilson e de algum tempo pra cá passou a denominar-se Metro, esta, “cercada de clandestinos por todos os lados”, está “pedindo socorro”.
por Mário Tourinho
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