terça-feira, 25 de outubro de 2016

Concorrência desleal e insegurança ameaçam empresas de transporte coletivo em Campina

O transporte público coletivo, um dos setores mais importantes para o funcionamento da cidade, principal responsável pelo deslocamento diário de milhares de pessoas, enfrenta uma das maiores crises da sua história. Em Campina Grande, o segmento é formado por uma frota de 220 ônibus empregando mais de 3 mil trabalhadores, entre operadores e pessoal técnico administrativo. 

Pressionado pela baixa remuneração, queda acentuada de passageiros e os crescentes custos operacionais, em Campina Grande o serviço funciona licitado desde junho de 2015, quando o sistema foi contratado pelo município, que garantiu aos operadores o equilíbrio econômico-financeiro do sistema. Em contrapartida, desde então, as empresas vêm investindo na renovação da frota e em tecnologia para oferecer conforto e mais facilidade para os seus clientes. 

Além da pressão provocada pelos custos operacionais, da queda de passageiros e da defasagem tarifária, o serviço regulamentado ainda sofre com a concorrência desleal e predatória do transporte ilegal de passageiros, conhecido como “clandestino”, que tomou conta da cidade, reduzindo em cerca de 50% o número de passageiros transportado pelas empresas. Estima-se que cerca de 500 automóveis, vans e micro-ônibus estejam atuando diariamente na cidade, fazendo o transporte ilegal de passageiros, além de cerca de 5 mil mototáxi não autorizados. 

Como se não bastasse, outra preocupação das empresas é o crescente número de assaltos e invasões dos pula-catracas, que roubam dinheiro e objetos pessoais dos passageiros e operadores, ameaçam e espancam os motoristas. A denúncia foi formalmente feita ao Conselho de Segurança, na última segunda (17), pelo superintendente da STTP, Félix Neto, e por Antonino Macedo, presidente do Simcof.

Fonte: Paraíba Online

Um comentário:

adriano disse...

Não existe fiscalização porque a sttp não quer fazer, um exemplo disso é em frente ao redecompra da avenida floriano peixoto ,pois bem, lá existe uma câmara de monitoramento, mesmo assim os clandestinos ficam parados nos pontos de ônibus ,enquanto as pessoas que desejam pegar o ônibus tem que se arriscar em meu ao trânsito, já que os ônibus tem que parar fora do ponto na faixa do meio da avenida e os agentes da sttp não tomam nenhuma atitude.

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