Segundo relato de uma professora, era por volta das 6h30 quando ela, a caminho da escola onde trabalha, foi ferida em um ônibus da linha Bancários. “Quando senti a picada, pensei que fosse algum alfinete na minha roupa, mas ao verificar vi que meu braço estava sangrando muito. Um passageiro chamou minha atenção e disse: "Foi aquele rapaz que desceu agora”", conta a mulher, ao Portal Correio.
Ela lembra que o agressor era moreno claro, de altura mediana e não muito magro. “Não consegui ver com detalhes, até porque fiquei muito atordoada”, diz. Ao chegar à escola onde trabalha, a vítima foi tranquilizada por colegas e orientada a procurar o Hospital Clementino Fraga para receber medicamentos e realizar exames.
“Fiz o teste rápido de HIV e deu negativo, mas mesmo assim tenho que tomar um coquetel preventivo por 28 dias. Depois terei que fazer os exames de novo, para descartar de vez a infecção pelo vírus”, diz a professora, que tem faltado as aulas devido aos efeitos colaterais. “Sinto muito enjoo e tontura”, reclama.
A professora diz ainda que prestou queixa do caso na Delegacia Especializada em Apoio à Mulher. “Lá me informaram que não fui a primeira a denunciar ataques desse tipo”, conta. O caso tem sido compartilhado em grupos no WhatsApp para que passageiros de ônibus fiquem atentos. A diretora do Hospital Clementino Fraga, Adriana Teixeira, confirmou que a vítima passou por avaliação médica e já iniciarou tratamento para barrar uma possível infecção.
Com informações: Portal Correio / Foto: Arthur Gonçalves
Com informações: Portal Correio / Foto: Arthur Gonçalves
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