Campina: Motoristas de ônibus lamentam onda de violência e podem fazer nova paralisação

O presidente do Sindicato dos Motoristas de Ônibus de Campina Grande, Antonino Macedo, lamentou nesta segunda-feira (4) a onda de assaltos contra os transportes coletivos e a forma violenta como os bandidos tem agido contra trabalhadores e passageiros. Segundo ele, desde a última sexta-feira ônibus foram alvo de arrastões e apedrejamentos, tendo isso sido registrado em áreas como Velame e Ressurreição. 

O sindicalista disse esperar que as autoridades competentes tomem providências urgentes em relação às ações criminosas contra os operadores do sistema de transportes coletivos e passageiros, os quais vivem momentos de pânico por conta da violência gerada por vândalos, assaltantes e criminosos em geral. “De sexta-feira prá cá, quatro ônibus da Cruzeiro foram apedrejados, além de terem sido alvo de invasões por parte de perigosos bandidos. Isso é algo inadmissível e a gente não tem a quem recorrer. A verdade é que o povo de Campina Grande precisa de segurança. Os usuários estão atemorizados mesmo porque, armados, os bandidos chegam a atirar dentro dos próprios carros, aumentando o pânico de todos”, lamentou. 

Ele também informou que os prejuízos até agora levantados pelos proprietários da empresa atingida chegam a R$ 5 mil. Diante disso, o sindicalista sugeriu a realização, por parte da Polícia Militar, de blitzs nos transportes coletivos de Campina Grande. “Esta ação tem que ser feita pela polícia. Os ônibus devem ser parados e quem estiver dentro deve passar por revista, pois muitos bandidos, armados, entram nos coletivos e ficam à vontade para agir contra as pessoas indefesas”, acrescentou. Antonino Macedo chegou a alertar que poderá acontecer uma nova paralisação de protesto por parte da sua categoria caso a situação da violência permaneça sem controle em Campina Grande. “Já fizemos uma paralisação de advertência, mas poderemos voltar a parar nossas atividades por conta deste grave problema. Esperamos que as autoridades sejam mais sensíveis a nossa situação”, finalizou.

Fonte: Paraíba em Destaque