terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Legalização de transporte alternativo na Paraíba traz dúvida sobre segurança

Com a regulamentação da lei, os transportes alternativos vão poder atuar em todo o estado, somente interligando cidades. A circulação dentro de municípios depende das leis de cada prefeitura e, no caso de João Pessoa, os alternativos não podem fazer transporte urbano. 
Segundo o presidente da Cooperativa dos Transportes Públicos e Alternativos Complementar de Passageiros do Estado da Paraíba, Carlos Lima, a categoria vai buscar uma reunião com o governador Ricardo Coutinho para que seja nomeado um conselho gestor que dê início ao processo de entrega das primeiras permissões para atuação. A regulamentação da categoria também exige que os veículos utilizados sejam renovados. 

Ainda segundo Carlos Lima, o prazo é mais do que suficiente para que os trabalhadores possam se adequar, já que a cooperativa está entrando em acordo com fabricantes para a venda com desconto. “Os veículos devem ter entre 15 e 21 lugares. Estamos promovendo uma parceria direta com fabricantes para que os trabalhadores possam trocar o veículo sem tanto gasto. Esse acordo vai permitir que uma van de 16 lugares, que custa em média R$ 146 mil, seja vendida diretamente para os trabalhadores por R$ 116 mil, com financiamento”, contou Carlos Lima. Para o presidente do Sindicato dos Alternativos da Paraíba, Iramar Menezes, mesmo com todas as exigências e regulamentações que a categoria vai ter que passar, o valor cobrado pelo serviço vai continuar sendo o mesmo, assim como as rotas percorridas. “Noventa por cento da população paraibana já utilizava o transporte alternativo e com a regulamentação a tendência é que esse número cresça. A tarifa vai continuar sendo a mesma de sempre, assim como os trajetos percorridos. O tempo é suficiente para adequações necessárias e acredito que todos os companheiros vão estar com a documentação e os veículos em ordem em pouco tempo. Estamos apenas dependendo da saída das primeiras permissões, que são de responsabilidade do conselho gestor e do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB)”, contou Iramar.

Fonte: Portal Correio

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