quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Setor de transportes está pessimista e empresários de ônibus pedem menos intervenção do governo

Definitivamente o setor de transporte está pessimista com a realidade atual do Brasil e uma mudança de fato só é esperada a partir de 2017. É o que revela a Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2015, realizada pela CNT – Confederação Nacional do Transporte com representantes de todos os modais, entre fluviais, rodoviários, ferroviários, metroferroviários, urbano e metropolitano, tanto de cargas como de passageiros.

Foram ouvidos 713 transportadores entre 26 de agosto e 17 de setembro. De acordo com a pesquisa, 86% dos transportadores entrevistados não confiam na atual gestão do Governo Federal. Já para 49% dos entrevistados, o Brasil só vai voltar a crescer em 2017. E pior, outros 19,6% acreditam em melhoria somente em 2018. Entre todos os setores de transporte 54% disseram que neste ano vão ter uma receita bruta menor em comparação a 2014. Para 67,7%, a elevada carga tributária é um dos principais problemas do setor de transporte. 

Já em relação ao transporte de passageiros urbano e metropolitano, 83,1% das empresas de ônibus se queixam do que consideram excesso de interferência do poder público no mercado, estipulando gratuidades e tarifas com pouca negociação. Em relação ao transporte metroferroviário 77,8% das empresas disseram que os custos operacionais foram elevados em 2015, considerando gastos com energia elétrica, por exemplo. Nos segmentos de transporte rodoviário de passageiros, interestadual ou internacional, 91% dos entrevistados não aprovam a volta da cobrança do Cide no combustível. A postura é diferente entre os transportadores urbanos, que defendem que parte do combustível subsidie as tarifas.

Fonte: Ponto de Ônibus

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