quinta-feira, 3 de julho de 2014

Sindicato confirma greve e deixa cerca de 300 mil passageiros sem ônibus em João Pessoa

Categoria rejeitou contraproposta enviada pelo Sindicato patronal e decidiu declarar paralisação de seus profissionais; período de duração ainda está indefinido 

Em reunião na tarde desta quarta-feira (2), em João Pessoa, o Sindicato dos Motoristas de Transporte Coletivo decidiu, por unanimidade, declarar greve de seus profissionais a partir da próxima segunda-feira (7), deixando cerca de 300 mil pessoas sem o uso dos serviços na região metropolitana da Capital. 
Segundo Antônio de Pádua, presidente do Sindicato dos Motoristas, a categoria rejeitou a contraproposta enviada pelo Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo, pois a mesma não atendia às suas reivindicações. Os motoristas reivindicam, além dos 14% de reajuste salarial, a unificação do vale alimentação para R$ 500 e ainda o pagamento integral do plano de saúde, que atualmente é pago somente pelos trabalhadores. “As empresas nos informaram que, por motivos financeiros, não teriam condições de atender às solicitações. Por esse posicionamento do Sindicato patronal, resolvemos declarar greve”, disse Antônio de Pádua. 

Categoria rejeitou contraproposta e sindicato resolveu optar por greve
Ele disse que a paralisação envolve todos motoristas, cobradores e os funcionários dos setores administrativos do transporte público. A paralisação não será apenas parcial, mantendo algumas linhas em circulação. Segundo Pádua, a medida tomada será mais radical. Ele afirmou que “100%” da frota de ônibus na Grande João Pessoa ficará parada até uma resolução em favor da categoria. A greve não tem previsão de duração e novas assembleias ainda não estão previstas para discussões sobre o caso. De acordo com o presidente do Sindicato dos Motoristas, 5 mil profissionais trabalham nas 82 linhas de ônibus de João Pessoa e nas 20 linhas que cortam as cidades de Cabedelo, Santa Rita e Bayeux, na região metropolitana.

Conforme o presidente do sindicato, Antônio de Pádua, tudo vai depender da decisão da categoria, que vai analisar a contraproposta do Sindicato patronal enviada no dia 25 de junho. Os motoristas reivindicam além dos 14% de reajuste salarial, a unificação do vale alimentação para R$ 500 e ainda o pagamento integral do plano de saúde, que atualmente é pago somente pelos trabalhadores. 

Fonte: Portal Correio

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