terça-feira, 20 de maio de 2014

Ônibus: Como em qualquer atividade econômica, detalhes atraem clientes

Não basta mais a concessão pelo poder público, um contrato de licitação ou mesmo o contrato com uma empresa privada para fretamento. Felizmente, já se foi o tempo que apenas a assinatura de um papel garantiria bons resultados financeiros para uma companhia de transporte de passageiros. Hoje a concorrência é grande e, a qualquer descuido, uma empresa de ônibus pode perder demanda, mesmo urbana com linha definida e operação exclusiva. 
Se o transporte público não agrada, hoje as facilidades para se adquirir um carro, novo ou usado, e principalmente uma moto, podem fazer com que os passageiros desistam dos meios coletivos de deslocamento. Apesar de prestar um serviço público, uma empresa de ônibus é um negócio. Assim, as companhias de transporte coletivo também devem fazer sua parte para evitar a perda de passageiros. 

Primeiro, o empresário de ônibus deve ter uma visão mercadológica de seu negócio. Quebrar velhos conceitos para isso é fundamental. Um exercício interessante, que beneficia a população, o poder público e o próprio negócio, é enxergar o ônibus como uma loja que vende o mesmo produto que outra loja que fica em frente: o carro ou a moto. Como atrair clientes para minha loja em vez de eles ficarem interessados pelo outro estabelecimento? 

Pontualidade, frota que não quebra toda a hora, direção segura por parte do motorista é o mínimo que se espera de uma empresa de ônibus. Mas atenção! O assunto é concorrência. Quem só oferece o mínimo, tende a não ficar bem no ramo. E as empresas de ônibus, para o bem de todos, passageiros e delas mesmas, devem pensar nos detalhes, que parecem sutis e que não são percebidos pela população, mas que fazem sim a diferença.

Fonte: Ponto de Ônibus

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