Rampas de acessibilidade fora de alinhamento ou desniveladas da pista, faixas de pedestres apagadas e ausência de piso direcional são alguns dos problemas apontados por quem sofre de alguma deficiência ou mobilidade reduzida, seja ela permanente ou temporária, e utiliza o Terminal de Integração de ônibus, em João Pessoa.
Já a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana (Semob), órgão responsável pelo funcionamento do local, informou que já iniciou um projeto e que vai executar as obras necessárias até o final deste ano.
Além dos diversos desafios que é preciso superar, cadeirantes, deficientes visuais e idosos reclamam das dificuldades que passam no local.
O cadeirante Antônio Hermínio, 46 anos, por exemplo, lamentou o fato das rampas de acessibilidade ficarem distantes da pista, onde os ônibus param, e buracos no meio-fio que podem causar acidentes. “As rampas são mais baixas do que o nível da rua e aqui onde pego o ônibus pro Colinas do Sul tem esse buraco no meio-fio, que eu já conheço, mas se for outra pessoa, a roda pode travar e ela cair da cadeira”, relatou.
Segundo o presidente da Associação de Deficientes e Familiares (Asdef), Francisco Isidório, se houvesse a continuidade das rampas diminuiria o risco iminente da própria travessia, já que a passagem de um lado para outro seria mais rápida e mais segura.
Porém, outro problema foi apontado pelo presidente da Asdef, para pessoas com necessidades especiais que dependem do transporte público de João Pessoa: a (in)validade do passe livre para os deficientes que vêm de cidades da Região Metropolitana da capital.
Com informações: Jornal da Paraíba
Nenhum comentário:
Postar um comentário