segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Empresas de ônibus deixam usuários do Aeroporto de João Pessoa na mão

As duas empresas de ônibus - Wilson e Almeida - que exploram a linha 606-Aeroporto, saindo do Centro de João Pessoa, continuam desafiando as autoridades (Infraero e DER). Usuários das empresas (funcionários e passageiros do Aeroporto Castro Pinto) denunciaram que os ônibus não estão entrando na área de embarque e desembarque de passageiros. Os motoristas, à noite, param na frente do acesso ao estacionamento, a 100 metros do local. 
Outra denúncia contra as empresas diz respeito aos horários das linhas. Após às 22h, quem precisar dos serviços para chegar ou sair do Aeroporto fica a pé. Usuários denunciaram que após esse horário não há mais circulação de ônibus, provocando transtorno para os funcionários do Aeroporto, que só voltam para casa fazendo cota para pegar táxi - uma corrida até o centro de Bayeux custa R$ 50 - e aos passageiros, que são obrigados a dormir nos bancos até o início da manhã seguinte. 

No começo do ano a reportagem denunciou as duas empresas pela má prestação de serviços, que vão além desses dois problemas. O sucateamento dos veículos é outro desconforto enfrentado pelos usuários. A Infraero, que administra o Castro Pinto, informou que havia recorrido ao Ministério Público e ao DER (Departamento de Estrada de Rodagem) que, por sua vez, ameaçou as empresas de cancelar a concessão caso não resolvessem os problemas. Já as empresas alegam que a linha Aeroporto é pouca lucrativa e que o valor da tarifa é muito baixo para que sejam feitos investimentos em novos veículos.

Fonte: Turismo em Foco

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