domingo, 7 de outubro de 2012

Mercado já esperava falência da Busscar

A saída definitiva da Busscar do segmento de carrocerias de ônibus era esperada pelo mercado, antes mesmo do juiz Maurício Cavalazzi Povoas, assinar o decreto de falência do grupo. 

Referência principalmente no segmento de ônibus rodoviários, do qual chegou a ter 40% do mercado em 2000, a empresa fechou 2011, com participação de 0,2%. 

O setor não vai sentir a falta da Busscar, diz o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Carrocerias de Ônibus (Fabus), José Antônio Martins, que também é vice-presidente de relações institucionais da Marcopolo. O principal entrave à sobrevivência da empresa joinvilense era o pesado endividamento. A última lista de credores, divulgada em fevereiro, sinalizava dívidas de R$ 869,3 milhões com instituições financeiras, fornecedores, funcionários e ex-funcionários. O valor não inclui o passivo tributário. 

O dirigente setorial destaca que o espaço deixado pela Busscar foi rapidamente ocupado por suas concorrentes. Três quartos da fatia de mercado que a empresa joinvilense tinha em 2008 ficaram com as gaúchas Marcopolo, considerando também a sua subsidiária Ciferal, e a Mascarello. O restante foi distribuído entre as outras quatro fabricantes: as paulistas Induscar, Comil e Irizar e a gaúcha Neobus. 

Com informações: Clic RBS

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