O ritmo acelerado e o alto nível de estresse a que as pessoas são expostas logo no início da manhã, decorrente da espera dos ônibus, podem interferir no rendimento profissional e/ou estudantil, diz Luis Franquet, psicopedagogo. Ele afirma que o fato de esperar o ônibus sem um conforto adequado já é um cansaço físico e mental, que diminui a capacidade de atenção e concentração.
“Se for um profissional da indústria, ele corre o risco de sofrer acidentes nas máquinas, devido à baixa concentração à qual foi submetido. Além disso, mesmo que a espera seja pouca, as pessoas acabam se estressando com a situação encontrada dentro dos ônibus, que costumam seguir superlotados nos horários de pico. Com isso, qualquer pessoa chega com a mente cansada e com dores nas pernas e colunas, por exemplo. Então já chega ao trabalho ou à escola cansado e indisposto”, avalia.
De acordo com Luis, quando a pessoa termina o expediente de trabalho, o estresse aumenta mais quando somado à espera do ônibus para voltar para casa.
“Isso vai interferir na vida pessoal e familiar desse cidadão, que, muitas vezes, por chegar tarde e exausto em casa, prefere dormir do que jantar, perdendo sua qualidade alimentar e se isolando da família”, afirmou.
Fonte: Jornal da Paraíba
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