segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Uma nova oportunidade para a Busscar

No próximo dia 25 de setembro, a Busscar e as três classes de credores (trabalhistas, garantia real e quirografária) retornam ao Centreventos Cau Hansen para mais uma tentativa de decidir o futuro da empresa. Os credores votarão pela aprovação, ou não, do plano de recuperação judicial. A empresa protocolou o plano com mudanças na quinta-feira (6/9/12) passada, data escolhida para realizar alterações pelo atual juiz do caso, Gustavo Marcos de Farias, da 5a Vara Cível. A Busscar só divulgará as modificações determinadas pelo Judiciário na próxima semana. 

Na última fase da Assembleia Geral dos Credores, realizada em 7 de agosto, antes que a empresa pedisse mais prazo para negociar com credores de garantia real (bancos), a quem deve R$ 168,8 milhões, e a assembleia fosse suspensa, credores votariam pelo seguinte plano: a empresa ofereceu aos trabalhadores a possibilidade da compra de ações. Se o plano de recuperação fosse aprovado, a empresa ganharia uma chance para se reerguer e os trabalhadores receberiam a dívida em 12 vezes, com prazo de carência de seis meses. Parte do crédito seria em dinheiro e outra em ações.

Possibilidades
Rainoldo Uessler não acredita na possibilidade de falência, mas explica o que ocorreria à empresa e aos credores se o plano não fosse aprovado. Para melhor compreensão, é preciso lembrar que o juiz pode decretar falência se a maioria dos 6.980 credores (50% mais um) votar contrária ao plano. O grupo, que também tem duas outras empresas (a Tecnofibras e a Climabuss) deveria vender os ativos e propriedades das três unidades. O dinheiro da venda serviria para a quitação das dívidas dos créditos concursais e extra-concursais. Os extra-concursais, despesas geradas após o pedido de recuperação judicial, têm prioridade em relação aos outros créditos, explica Uessler. 

Com informações: ND Online / Fortalbus

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