Os problemas de mobilidade e poluição nas cidades já são bem conhecidos de toda a população que sente na pele, nos nervos e nos pulmões os transtornos de vias sobrecarregadas de carros (a maioria só com os motoristas), a falta de paciência na disputa do espaço urbano e um ar carregado, pesado, um clima quente, abafado, mas não só pelo calor, mas pela fumaça dos veículos.
Mas como reverter esta situação ou evitar que ela se agrave? A primeira medida é a criação de corredores de ônibus, que servem para interligar, atender demandas pontuais, nem sempre necessariamente pequenas, havendo a necessidade não de apenas corredores isolados. Como exemplo bem sucedido, os especialistas citam a Rede de Transportes de Curitiba.
O transporte público é essencial e principal, no entanto não é a única medida para melhorar os deslocamentos nas cidades. A criação de estrutura para a circulação de bicicletas, como as ciclovias já instaladas em alguns bairros da Capital, uso de veículos alternativos, de tecnologias de monitoramento e gestão de tráfego e até de redes sociais para deixar as áreas urbanas um pouco melhores para se viver são algumas das ações a serem tomadas em conjunto.
A bicicleta ainda não é vista como um potencial meio de transporte cotidiano. Ela não serve apenas para diversão. Mas as pessoas temem usá-la justamente pela falta de espaços adequado, na disputa com os veículos motorizados, o ciclista quase sempre perde. Em João Pessoa, alguns bairros como Cabo Branco, Tambaú e Manaíra já possuem faixas exclusivas para ciclistas.
Com informações: CBN Notícias
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